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Morar fora ou olhar pra dentro?

Por Dulcineia Alcock

Você é uma dessas pessoas que faria qualquer coisa para sair do Brasil? Ou ainda, você mora fora do Brasil, e agora tem pensado se volta ou fica?

Quem acompanha meu blog sabe que eu moro fora há algum tempo, e essa é uma questão bem resolvida pra mim: eu amo morar aqui, e acho que foi uma decisão ótima. Mas como decidir?

Se você viu meu vídeo explicando o que é Coaching, aprendeu que é a ferramenta que vai te levar do Ponto A, que é onde você está hoje, para o Ponto B, que é onde você quer chegar.

Assim, a primeira coisa que você precisa fazer para decidir, é saber onde está hoje.

Primeiro passo – onde estou? 

O mais importante aqui é: mudar de País não vai resolver o problema que está dentro de você. Como bem disse o Eme Viegas, “o problema dessa vida é que em todo o lugar que eu vou, eu estou comigo” :).

Portanto, você precisa descobrir o que está por trás da vontade de ir embora. E isto serve para outras decisões da sua vida, como mudar de emprego, por exemplo.

Rick Jarow, no livro Criando o Trabalho que Você Ama, diz que às vezes pessoas foram até ele se dizendo descontentes com seu trabalho, quando no fundo o problema era o casamento.

Quando eu tentei voltar para o Brasil, tive dois empregos num período de 6 meses. A verdade é que eu não estava feliz de ter voltado, e não estava feliz por não estar aplicando em meu trabalho as coisas que eu havia estudado fora, mais ligadas à missão de vida etc.

Segundo passo – perguntas poderosas

Para ter clareza de que mudar de País é a solução para você, é importante fazer algumas perguntas. Em Coaching utilizamos este recurso para ajudá-lo a ver o assunto sob outros ângulos. Alguns exemplos:

O que é mais importante para você neste momento da sua vida? Segurança? Estudar algo novo? Sua família?
Quão realista é pensar que a vida em outro País vá lhe dar o que você deseja?

Vamos tomar por exemplo a segurança. Sim, os indíces de violência estão terríveis no Brasil. Porém, a intolerância com relação à imigrantes cresceu muito depois da crise migratória, e as pessoas estão se colocando cada vez mais aberta e agressivamente contra os imigrantes.

Se fosse outra pessoa em seu lugar, que conselho você daria a ela?

Ferramentas de apoio

Além de perguntas, utilizamos em Coaching ferramentas para apoiá-lo no processo de decisão.

Uma bem simples, que foi a que a minha Coach usou no meu caso, foi fazer uma tabela de prós e contras. Simples assim.

Neurocientificamente, quando você se utiliza de uma coisa tão “racional” como uma planilha, sai do campo das emoções e pode ver o assunto com o que chamamos de “clareza da distância”.

Após a decisão

Não há como fazer uma reflexão profunda sobre a sua posição atual e não mudar algo (a não ser que você não queira mudar). E é claro que a mudar aqui pode não ser necessariamente mudar de País – pode ser mudar de emprego, mudar de profissão, mudar de atitude, mudar o olhar sobre o que está fazendo.

E dali pra frente, o que resta é a ação. Se você, por exemplo, decidiu que realmente o melhor a fazer é mudar de País, quais seriam os próximos passos? Fazer uma pesquisa de custos? Ver cursos e empregos? Falar com pessoas que passaram pela mesma situação?

Agir é o que vai fazer as coisas acontecerem. Digo agir em oposto de “eu preciso fazer“. Eu preciso ir ao Consulado, eu preciso aprender inglês, nada disso vai levá-lo a lugar algum.

É por isso que as pessoas se beneficiam tanto do Coaching: você terá um profissional dedicado 100% a ajudá-lo a alcançar o seu gol, e que o distenderá quando necessário. Se você disser: “essa semana eu vou ligar para o meu amigo que mora nos EUA”, o Coach irá lhe perguntar: “quando você vai ligar?” e depois de ouvir o dia e a hora, vai pedir: “você pode me passar um email contando como foi a conversa? Estou super curioso!”

Entre em contato se você quer experienciar o poder de uma sessão de Coaching. A primeira é gratuita.

Dulcineia Alcock é Life Coach, certificada pelo NeuroLeadership Group em Londres.

info@highpeakcoaching.com

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