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Analytics: Características que devem ser analisadas em um líder para os projetos

Aparentemente, uma solução simples seria apenas a contratação de um profissional altamente qualificado ou um influenciador que disseminasse o potencial do Big Data. Mas nem sempre é só isso. A questão envolve algo maior do que a tecnologia. Enquanto as habilidades técnicas são um ponto de início, o CEO deve escolher um líder de analytics com três qualidades específicas:

  1. Capacidade para colaborar, tendo suas ideias moldadas pelos outros e que defenda as ideias dos outros.
    2. Entendimento de como funciona a operação da empresa atualmente e uma visão de como um analytics pode conduzir a companhia para um futuro melhor, talvez totalmente diferente.
    3. Desejo de criar um ambiente de descobertas, em que se permite usar os dados para delinear o futuro da empresa.

A alta taxa de rotatividade dos CAOs,é um claro sinal de que encontrar o líder de analytics certo é uma tarefa difícil. Executivos de alta performance são moldados pelas experiências decisivas de suas carreiras, ainda que o analytics exija deles um entendimento das coisas muito além de seus modelos mentais. O CEO deve identificar, entre os líderes, as tomadas de decisão que ainda estão muito rígidas; deixar claro a todos que a era do analytics demanda um novo modo de pensar, tanto individual como coletivamente; e enfim, conduzi-los para isso.
Executivos que ainda defendem o status quo e temem a mudança vão ser bem sucedidos de uma única forma: conduzindo mal as iniciativas de analytics e talvez acabando com elas completamente. Ironicamente, isso até permite que eles sejam reconhecidos como “inovadores” num primeiro momento, mas logo caem em descrédito e o poder do C-level volta ao que era antes.

Muitos CEOs subestimam o impacto dos modelos mentais no processo de inovação, geralmente assumindo que os exercícios de “pensar fora da caixa” já resolvem a questão.

A acelerada geração de Big Data nas últimas décadas originou capacidades impressionantes. Mas para que as empresas possam explorá-las por completo, os CEOs devem intensificar seus esforços; eles não podem abdicar de sua liderança ou delegar a responsabilidade para outros executivos. A boa notícia para muitas empresas que lutam para otimizar seus investimentos de Big Data/analytics é que elas não estão sozinhas. A corrida pela vantagem competitiva ainda pode ser vencida.

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